31 de maio de 2010

Estão corretas?


Estas orações estão nas nossas bocas quase diariamente: quando chegamos atrasados no nosso trabalho, damos, como desculpa, que o pneu do nosso carro furou; e a donas de casa que reclamam, dizendo que a pia quebrou; ou quando queremos tomar aquele banho quentinho, percebemos que o chuveiro não está funcionando como antes, dizemos, então que ele queimou.

Agora eu pergunto: quem é o sujeito destas orações? Se vocês responderam que são a pia, o pneu e o chuveiro, estão completamente enganados.

Pergunto mais uma vez: se a pia, o pneu e o chuveiro são sujeitos, os verbos quebrar, furar e queimar não precisam de um complemento? (neste caso, um objeto direto).

Agora, vejam a seguinte oração:


Ora, não é a mesma construção das orações acima? Mas está estranha, não é. Pois bem, falta alguma coisa. Vamos ver o que é:


Percebem o que faltava? É a partícula apassivadora (-se), pois estas orações estão na voz passiva sintética. Agora vejam como ficariam as primeiras orações com estas partículas apassivadoras:


E na voz passiva analítica, ficariam assim:


30 de maio de 2010

Nossa língua portuguesa. Hã? (21)

Esta imagem é fresquinha, foi de agora. Antes, podia-se escrever anti-roubo, mas, com a nova ortografia, escrevemos agora antirroubo.

29 de maio de 2010

Expressões idiomáticas em imagens (3)

Pisar na jaca



Andar em linha reta
Trocar as mãos pelos pés
Mala sem alça

Deixar a barba de molho
Uma mão lava a outra
Com a faca e o queijo na mão
Soltar a franga
Pau na máquina
Mão na roda

28 de maio de 2010

MEC cria prova nacional para seleção de professores iniciantes

O MEC (Ministério da Educação) vai realizar a partir de 2011 uma prova nacional para seleção de professores iniciantes, que pode subsidiar concursos públicos estaduais e municipais. A portaria que institui o exame foi publicada nesta segunda-feira do Diário Oficial da União.

A prova - que recebeu o nome de Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente - será feita pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e vai avaliar conhecimentos, competências e habilidades dos candidatos ao ingresso na docência do ensino básico e fundamental. O sistema de avaliação será semelhante ao do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Com a nota adquirida na prova, o professor poderá ingressar em qualquer rede de ensino que esteja cadastrada no programa. De acordo com texto publicado no Diário Oficial, as Secretarias de Educação interessadas em utilizar os resultados da prova deverão formalizar adesão no Inep. Já a forma de utilização dos resultados será determinada por cada secretaria que aderir.

O Inep já realiza desde a semana passada uma consulta pública sobre o conteúdo que deve ser exigido de um professor que ingressa na educação infantil ou no ensino fundamental. Pessoas e instituições podem participar pelo site do Inep.

"As colaborações devem ser feitas a partir de um sistema que lista 16 temas centrais, cada um com uma série de tópicos relacionados às habilidades a serem demonstradas pelos candidatos a professor", diz informação no site do Inep.

Informações como datas de realização da prova, valor da inscrição ainda não foram definidos e devem ser esclarecidos em nova portaria publicada pelo Inep.

Fonte: Folha Online

Verbos, como usá-los? (3)

Antes de iniciar, aviso que vou deixar de lado o pretérito mais-que-perfeito, por se tratar de um tempo que as pessoas não usam tanto na escrita hoje. Portanto, para terminar o uso de verbos nos dois futuros.

Futuro do presente do indicativo

Exprime um fato posterior ao momento em que se fala, tomando-o como certo ou provável:

Amanhã os campeões desembarcarão no aeroporto.

O futuro do presente também é empregado nos seguintes casos:

a) Exprimir uma dúvida ou incerteza sobre fatos atuais:
Será que ela ainda lembra o endereço?

b) Exprimir um desejo ou uma ordem, possuindo, assim, um valor imperativo:
Não matarás.

Observação. Os verbos no presente do indicativo podem ser usados no lugar do futuro do presente:
Amanhã os campeões desembarcam no aeroporto.

Futuro do pretérito do indicativo

Os verbos neste tempo são empregados nestes casos:

a) Exprimir um fato futuro tomado em relação a um fato passado:
Ele me afirmou que não compareceria à conferência.

Observação. Vejam que neste exemplo, há um período composto por subordinação (oração subordinada substantiva).

b) Exprimir dúvida ou incerteza sobre fatos passados:
Naquela época, ele teria uns quarenta anos.

c) Indicar desejo presente, na linguagem polida:
Você me faria um favor?

d) Indicar surpresa ou indignação em certas frases interrogativas e exclamativas.
Nunca diria uma coisa dessas!

e) Indicar fatos não realizados, ou que não se realizarão, dependentes de condição:
Se ele me convidasse, iria.

Observação. Neste último caso, veremos mais detalhes no uso de verbos do futuro do subjuntivo.

Fonte: Curso prático de gramática.

Erros de composição do texto

No processo de revisão, nós nunca encontramos o texto totalmente perfeito na norma padrão. Na linguagem dos revisores, os erros mais comuns são estes:

a) Salto. Qualquer omissão involuntária de letras, palavras, frases, linhas ou parágrafos;
b) Piolho. Duplicação indevida de sinais, letras, sílabas, palavras, linhas ou trechos. O pequeno erro tipográfico que escapa à revisão é também conhecido como piolho.
c) Pastel. Inversão indevida de sinais, letras, sílabas, palavras, linhas ou trechos. Também é pastel a mistura desordenada de caracteres tipográficos.
d) Gato. Troca indevida de uma palavras por qualquer outra.
e) Gralha. Presença inevida de letras ou sinais virados (erro frequente  na composição tipográfica), fora delugar ou trocados.

Fonte: O livro: manual de preparação e revisão

27 de maio de 2010

De onde vêm as palavras (12): A seleção é a pátria de calções e chuteiras

Definição tão nacionalista, sumária, apaixonada e inapelável só poderia ter vindo do arsenal de frases memoráveis do célbre dramaturgo e cronista Nelson Rodrigues. Dono de um estilo inconfundível não apenas no teatro, mas também na crônicas, teve sempre como o futebol uma relação apaixonada. Seus comentários esportivos cultivavam, por vezes, o paradoxo. Vituperando jornalistas que faziam análises lógicas, racionais, ele os chamava de idiotas da objetividade. Em 1970, quando a seleção deixou o Brasil sob vaias para ir buscar o tricampeonato no México, Nelson, um dos poucos a acreditar naquele time glorioso, setenciou: "A seleção deixou o exílio".

Fonte: De onde vêm as palavras II

Universidade do Livro: A produção de textos escritos: problemas recorrentes



No mês de junho, na Universidade do Livro, o professor Francisco de Marto Moura (lembram-se da gramática Faraco & Moura?) ministrará este curso que trata exatamente sobre como que devemos produzir um bom texto, respeitando as coesões, as coerências, as pontuações dentre outras coisas que estará na grade deste curso. O público-alvo são os revisores de texto, copidesques, editores e outros. Para mais detalhes sobre este curso, cliquem aqui.

25 de maio de 2010

Ortoepia

Observem as seguintes orações e identifiquem quais palavras estão com a grafia errada:

Ontem à noite, vi um homem alejado perto do meu trabalho.
Gosto de comer sanduíche de mortandela com mussarela.
Os conflitos entre judeus e mulçumanos continuam sem trégua.

A gente nem percebe, mas, muitas vezes, escrevemos e falamos de maneira errada sem perceber.

Na divisão da gramática, há um assunto que trata justamente disto. A ortoepia ou ortoépia trata da pronúncia correta das palavras de nossa língua.

Agora que já sabemos o que é ortoepia, vejam no quadro abaixo as incorreções mais correntes, juntamente com as suas correções:


Então, vamos corrigir as orações do início desta postagem?

Ontem à noite, vi um homem aleijado perto do meu trabalho.
Gosto de comer sanduíche de mortadela com muçarela.
Os conflitos entre judeus e muçulmanos continuam sem trégua.

Falamos e escrevemos o tempo todo e, sem saber, cometemos estes pequenos deslizes. Agora que já temos este conhecimento, vamos praticá-los, pois assim, demonstrará que realmente conhecemos a norma padrão da língua portuguesa.

By professora Marcia Moreira

24 de maio de 2010

Qual é o correto?

Antes da nova edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, era incorreto aglutinar a preposição para por pra. Agora, aceitam-se as duas formas desta preposição. Por isso (ou porisso, no futuro), agora podemos escrever ou uma ou outra sem medo de ser feliz. Assim, estão corretas as seguintes frases:

Eu vou para Portugal.

ou

Eu vou pra Portugal.

E viva a linguística!

Nossa língua portuguesa. Hã? (20)


Vixe, cadê os acentos?

Crase (7)

Diante de pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo

Haverá crase com pronomes demonstrativos acima smpere que o termo regente exigir a preposição a. Observem estes exemplos:

Assisti àquele filme.
Assisit a + aquele filme.

Neste primeiro exemplo, o verbo assisitr, no sentido de "ver", "observar", rege a preposição a e, por isso, quando está diante destes pronomes (por serem palavras iniciadas pela letra "a"), ocorre a crase.

Vejam outros exemplos:

Aspiro àquela vaga.
Aspiro a + aquela vaga.

Sou fiel àquelas pessoas.
Sou fiel a + aquelas pessoas.

Fonte: Curso prático de gramática

23 de maio de 2010

Variações linguísticas regionais: se o tradutor de filmes fosse baiano


Uma linda mulher
A Nega É Toda Boa

Velocidade Máxima
O buzu avionado

Os Bons Companheiros
Os Corrente

O Paizão
O Grande Painho

A morte Pede Carona
A misera Quer pongar

Fantasma
O encosto

O Poderoso chefão 1
ACM

O Poderoso chefão 2
ACM Júnior

O Poderoso chefão 3
ACM Neto

O Exorcista
Ó lá Elemento

Taxi Driver
O Taquiceiro

Corra Que A Polícia Vem Aí
Que pique Se OS Homi Tão Descendo

O Senhor dos Anéis
Coroa dos balangandan O

Janela Indiscreta
Vizinho nd Cocó

Velozes e Furiosos
Ariscos E não virados estopô

Esqueceram de Mim
Me cocodilaram

Forrest Gump
O Culhudeiro

Clube da Luta
Os comedor de Pilha

O Cavaleiro das Trevas
O jagunço do breu

Cidade de Deus
Bairro da Paz

O Que É Isso, Companheiro!
Cole de mermo, Véi!

A Casa Caiu
A RONDESP Chegou

O dias dos FIM
NÓS tamo "lascado E

Mamma Mia!
Ó pai ó

Turistas
Os gringo

2012
Não vá barrio Que É!

Guerra dos mundos
Hoje dez Ba x Vi

O chamado
Venha cá, vei

O chamado 2
Se chegue logo, o Homem

À beira da loucura
Tu tá doido É Muito!

Horas de horror
Na mira

21 de maio de 2010

Dicas de Português (6)


Escrevi mais uma postagem para o blogue da minha empresa, juntando as deste espaço para formar uma única postagem. Cliquem aqui e confiram como ficou.

Limites de intervenção

Este ponto é crucial para que a obra esteja íntegra em sua publicação. Qual o limite de intervenção do editor, do preparador, do copidesque e do revisor em uma obra assinada?

Tendo a editora estabelecido normas próprias, convenções elencadas de usos, com assessoria técnica e os próprios usuários, caba aos revisores, em primeiro lugar, buscar um conhecimento interno da obra, seu conteúdo, a articulação de suas partes, sua coerência, seus juízos de valor, numa interpretação ou leitura que não sofra interferência exterior a ela, por exemplo, um juízo de valor do revisor em relação à obra.

Devem com esse conhecimento saber qual a vontade do autor, que está expressa em sua obra, explícita ou implicitamente. A seguir, verificar se as normas estabelecidas se coadunam com a obra, qual o limite das próprias norams em relação a esta ou aquela obra, ou, ainda, de que forma adequá-las a cada caso.

Apoiado por bibliografias de suporte, tais como dicionários, gramáticas, manuais, enciclopédias, normas técinas etc., o revisor pode dar continuidade a sua tarefa, optando pelo que é melhor para a obra, sem contudo descaracterizar a verdade do autor e seu estilo, a sua maneira própria de dizer esta verdade (entendnendo-se por estilo não os cacoetes e os modismo linguísticos).

Nesse sentido, é obrigado a deixar de lado as alterações que representam apenas a sua preferência de revisor, por exemplo, no que diz respeito ao vocabulário - seu conceito de elegância pode não ser o mesmo do autor, pode até coincidir. Se há construções tradicionais que não se opõem a cosntruções mais modernas, a obrigatoriedade de manutenção das construções tradicionais é inquestionável. O moderno versus o tradicional demanda uma discussão filológica que não cabe à editora fazer, desde que aprovou os originais para a publicação.

O conhecimento da Norma Culta garante ao revisor a sua intervenção apenas naquelas questões que contradigam essa Norma - o que está efetivamente incorreto, a correção de estruturas inaceitáveis -, de regência, de ortografia, de concordância, de oralidade x escrita etc.

Valem também estas recomendações pra a relação entre as diversas fases de correção do texto - o revisor que realiza a primeira prova deve observar as determinações do copidesque e apontar possíveis enganos e omissões.

Fonte: BUSSOLOTTI, Maria Apparecida Faria Marcondes. Revisão o trabalho com textos. Câmara Brasileira do Livro. 2008.

Alunos de ensino médio de São Paulo estudam menos tempo e têm mais matérias que os de Nova York

Um levantamento feito por um pesquisador da Secretaria de Educação de Nova York mostrou que os alunos de ensino médio do estado de São Paulo estudam menos horas por semana e mais matérias ao mesmo tempo do que os alunos do mesmo nível da cidade americana. De acordo com a pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (19), os professores paulistas também lecionam por mais horas, têm mais estudantes por sala e maior probabilidade de dar aula em mais de uma escola. Ou seja, acabam responsáveis por muito mais alunos do que os docentes nova-iorquinos.

O estudo, feito pelo pesquisador Jesse Margolis, compara o estado de São Paulo com a cidade de Nova York por causa da dinâmica do ensino nos dois locais. O município americano é responsável pela gestão escolar, enquanto que o estado fica com a parte de regulação. No Brasil, os dois quesitos ficam a cargo tanto do estado quanto da cidade.

O número médio de alunos por sala de aula no estado de SP (34,7) é aproximadamente 33% maior do que o total da cidade americana (26,1). Outro dado apontado por Margolis é que mais alunos de ensino médio têm aulas à noite em São Paulo do que na comparação com os de Nova York. Pela pesquisa, 43,6% das pessoas que cursam esse nível em escolas públicas do estado o fazem à noite; nos EUA, o total é de 5,5%.

Além disso, o número de professores que se ausenta da sala de aula –e exige uma substituição temporária– é duas vezes e meia maior em São Paulo do que em Nova York. A pesquisa também mostra que os professores de tempo integral no estado brasileiro passam pelo menos mais 11 horas em sala que seus colegas americanos.

“É muito difícil conseguir o dado exato, mas não me surpreenderia que um professor de ensino médio tivesse duas vezes mais alunos [em São Paulo]. [Mas] Isso seria um dado aproximado”, afirmou Margolis. O pesquisador disse que o que acontece em Nova York não é "necessariamente" melhor do que em SP.

Para ele, um dos problemas é que o professor não consegue acompanhar adequadamente o aluno. “Uma maneira possível, que não necessariamente posso recomendar, seria que o aluno não estudasse tantas matérias ao mesmo tempo. Não é que tem que diminuir o número de matérias que estuda um aluno de ensino médio. Mas, em Nova York, o que fazemos é que um aluno estuda biologia em um ano, química no segundo, física no terceiro, e tem um só professor de ciências, ao invés de três.”

Fonte: UOL

De onde vêm as palavras (11): Pôr em pratos limpos

O primeiro restaurante foi aberto na França, em 1765. Estabeleceu-se, desde o início, que a conta seria paga após a pessoa comer, ao contrário do que depois veio a acontecer com os lanches rápidos. Quando o dono ou o garçom vinha cobrar a conta, e o cliente ainda não havia feito a refeição, os pratos limpos eram a prova de que ele nada devia.

A frase passou a servir de metáfora na resolução de conflitos. Quem gostava de pôr tudo em pratos limpos, com "a alma lavada e enxaguada", era o personagem Odorico Paraguaçu, criado por Dias Gomes em O bem-amado, e vivido por Paulo Gracindo.

Fonte: De onde vêm as palavras II

20 de maio de 2010

Qual é o correto?

O correto é alugam-se casas, por se tratar de uma oração na voz passiva sintética. Somente podemos fazer orações deste tipo com verbos transitivos diretos. Ao colocarmos esta oração na voz passiva analítica, o sujeito fica claro. Observem:

Casas são alugadas
Sujeito

E se a oração estivesse no singular:

Uma casa é alugada.            Aluga-se uma casa.

Vejam outros exemplos:

Quebrou-se a vidraça.     A vidraça foi quebrada

Venderam-se os carros.      Os carros foram vendidos.

Observação. O –se, neste tipo de oração, é denominado de partícula apassivadora, presente somente em orações com voz passiva sintética.

Fonte: Curso prático de gramática

As relações de um revisor de textos

As relações do revisor devem estender-se para todos os setores da editora, acompanhando todo o processo de produção da publicação. Esta relação é mais próxima do assistente editorial e dos colegas revisores, com troca de informações; dá-se também com os editores, com a produção gráfica, e é essencial com os autores, pessoalmente ou por correspondência.


Esse contato faz-se pela necessidade de um conhecimento da obra e pelos esclarecimentos demandados, nas diversas fases da editoração, para a integridade do material a ser estabelecido para publicação. As decisões são tomadas individual e coletivamente, com participação de representante do setor nas reuniões editoriais.

Fonte: BUSSOLOTTI, Maria Apparecida Faria Marcondes. Revisão o trabalho com textos. Câmara Brasileira do Livro. 2008.

18 de maio de 2010

Hoje é o Dia do Museu

Quem gosta e tem curiosidade sobre a história de uma determinada coisa, como telefone, relógio, obras de arte, nada como visitar um museu. Pois bem, hoje é o Dia dele!

Eu, particularmente, adoro museu. Quando fui ao MASP pela primeira vez, fiquei deslumbrada com aqueles quadros de muitos séculos atrás, tamanha a perfeição que os artistas daquela época tinham, também, não existia câmera digital.

Bom,como o espaço é de língua portuguesa, não posso deixar de falar sobre o Museu da Língua Portuguesa. Tive o prazer de visitá-lo quando ainda era professora da rede estadual de ensino (não paguei nada para entrar, há, há, há).



Este não é um museu qualquer, onde tem um acervo de livros antigos que falam sobre a língua, mas é um lugar de preservação do nosso português, com acervo digital, tecnologia de ponta e recursos interativos.




Sempre o Museu tem uma exposição temporária. Dentre elas, tivemos uma sobre Grande sertão, veredas.

Para mais detalhes, cliquem aqui para entrar no site do Museu.


Dicas de Português (5)



Saiu mais uma postagem sobre língua portuguesa no blogue da minha empresa, só que desta vez, foi utilizado uma das minhas postagens sobre a crase. Cliquem aqui para também visitar este blogue.

De onde vêm as palavras (10): A emenda saiu pior do que o soneto

Querendo uma avaliação, certo candidato a escritor apresentou um soneto de sua autoria ao poeta português Manuel Maria Barboa du Bocage, pedindo-he que marcasse com cruzes os erros encontrados. O escritor leu tudo, mas não marcou cruz nenhuma, alegando que elas seriam tantas que a emenda ficaria ainda pior do que o soneto. A autoridade do mestre era incontestável.

Bocage levou essa forma poética a tal perfeição que fazia o que bem queria com um soneto, tornado-se muito popular, principalmente em improvisos satíricos e espirituosos, pelos quais é conhecido.

Fonte: De onde vêm as palavras II

17 de maio de 2010

Verbos, como usá-los? (2)

Pretérito Imperfeito do Indicativo

Exprime um fato anterior ao momento em que se fala, mas não o torna concluído, acabado. Possui aspecto cursivo (ou durativo), pois revela o fato em seu curso, em sua duração:

Ele falava muito durante as aulas.

Pretérito Perfeito do Indicativo

É empregado para exprimir um fato passado, apresentando-o como acabado, concluído.

Ontem, eu telefonei para você.

- Diferenças

É importante notar as seguintes diferenças entre o Pretérito Imperfeito e o Pretérito Perfeito:

a) O Pretérito Imperfeito exprime um fato passado habitual; o Pretérito Perfeito, um fato não habitual:

Quando me convidavam, comparecia.
                           Pret. Imperf.

Quando me convidaram, compareci.
                          Pret. Perf.

b) O Pretérito Imperfeito exprime uma ação em seu curso, não limitada no tempo; o Pretérito Perfeito exprime uma ação momentânea, definida no tempo:

Pretérito Imperfeito. Ele praticava esporte, estudava artes e trabalhava. (ou seja, ele continua a desempenhar todas estas atividades)

Pretérito Perfeito. Ele praticou esporte, estudou artes e trabalhou. (ou seja, ele não continua a desepenhar estas atividades hoje)

Fonte: Curso prático de gramática

O processo de emendas

Devemos nos esforçar para que as emendas sejam todas solucionadas  na fase de copidesque, porém, como é natural, ao se passar de uma leitura de originais para uma leitura de texto formatado, diagramado, impresso, esta também se modifica, se apura, e surpreende dúvidas ou erros que parecem ocultos na primeira, isto é, quanto mais se lê, mais se interpreta, mais se refinam visão e entendimento.

A primeira prova deve estar sempre acompanhada dos originais. Feitas as emendas pedidas pela revisão, a segunda prova também deve estar acompanhada da primeira prova e dos originais. Repete-se o mesmo processo até que todas as páginas fiquem isentas de correção (limpas).

Fonte: Revisão, o trabalho com textos

Crase (6)

Diante das palavras "casa" e "terra"

Não ocorre crase diante das palavras casa (no sentido de "lar", "moradia") e terra ("chão firme"), uma vez aque tais palavras não admitem a anteposição do artigo a:

Voltamo a casa.

Os marinheiros desceram a terra.

Se, no entanto, tais palavras vierem especificadas, passam a admitir a anteposição do artigo e, consequentemente, poderá ocorrer a crase, desde que o termo regente exija a preposição a:

Voltamos à casa dos amigos.

Os marinheiros desceram à terra dos anões.

Fonte: Curso prático de gramática

16 de maio de 2010

Expressões idiomáticas em imagens (2)

Chá de cadeira 

 Pendurando as chuteira 

Entrar pelo cano
  
Descascar abacaxi 

Trocar as bolas


Tempestade em copo d'água
 

 Carta fora do baralho
 

Minhoca na cabeça 
 


Pedra no sapato


 Testa de ferro