25 de junho de 2013

Minha indignação

Como qualquer língua, o português tem regras de como acentuar palavras, acrescentar ou não o hífen, usar pronomes e conjunções, pontuar orações dentre outras. Assim, o brasileiro deve conhecer essas regras na hora em que for escrever algum texto... Mas não é o que vejo no mundo virtual. Vejam mais um exemplo que eu vi:
 
 
Minha indignação:
  • Pra que tanta palavra com inicial maiúscula? Quem projetou o site não sabe que não são todas as palavras que se iniciam com caixa-alta?
  • "Bem-vindo" é um adjetivo com hífen!
  • "Assembleia" não tem mais acento, porém "ministério", "Belém" e "através" continuam acentuadas.
Desculpem-me, mas isso é preguiça de consultar um bom dicionário!

Destróier ou destroier?


 
O Novo Acordo Ortográfico determina, em sua Base IX, no item 3, que não devemos acentuar graficamente os ditongos representados por “ei” e “oi” da sílaba tônica das palavras paroxítonas. Assim, “Coreia”, “paranoico”, “onomatopeia”, “heroico” etc. não levam mais acento tônico. Conclusão: “destroier” também não é mais acentuado, certo?

Bom, não é bem assim. O atual Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), que determina a ortografia oficial da língua portuguesa no Brasil, afirma, em sua Nota explicativa, que é para “Restabelecer o acento gráfico nos paroxítonos com os ditongos “éi” e “ói” quando incluídos na regra geral dos terminados em –r. Portanto, a palavra “destróier” continua acentuada, assim como “Méier” (bairro carioca), “gêiser”, “contêiner” etc.

14 de junho de 2013

Ah! Conjunções trocadas...


As conjunções existem para unir orações, apresentando vários sentidos como causa, consequência, contrariedade, adição, explicação etc. Mas isso é um problema para os redatores da internet, como podemos ver.

A conjunção “mas”, apresentada na oração acima, tem sentido de oposição, por isso é chamada de adversativa pela gramática; portanto, só pode ser usada em orações com sentidos de oposição à oração anterior.

Na oração do exemplo, a segunda oração, com a conjunção “mas”, ficou estranha nessa frase. Se o redator estivesse dizendo que o jogador brasileiro fatura também vendendo cueca, substituiria a conjunção “mas” por uma aditiva: e. Vejam como ficaria a frase com a conjunção substituída: “Neymar torra milhões com cabelo, mansões e carros... E fatura até com cueca”.

Assim, dá pra entender que o jogador brasileiro, além de ganhar muito dinheiro jogando bola, fatura também fazendo comercial de cueca.

6 de junho de 2013

Ah! Esses redatores!


Se não fossem por eles, os mortos não falariam! Kkkkkk.